Os dois círculos da emigração elegem quatro deputados, dois pelo círculo da Europa e dois pelo círculo fora da Europa.
Nestas legislativas antecipadas, à semelhança do cenário verificado em 2019, PS e PSD elegem, cada um, dois deputados.
O socialista Paulo Pisco e a social-democrata Maria Ester Vargas foram eleitos pelo círculo da Europa. Já pelo círculo fora da Europa conseguiram também lugar no parlamento António Maló de Abreu do PSD e o socialista Augusto Santos Silva, atual Ministro dos Negócios Estrangeiros.
De acordo com os resultados publicados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), ao início da madrugada desta quinta-feira, o PS obteve 37,72% e o PSD 28,40% dos votos, enquanto o Chega terminou como terceira força política com 9,86%, depois de contados e apurados 34 consulados.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) admite que o resultado definitivo da contagem dos votos dos emigrantes nas legislativas de 30 de janeiro pode só ser conhecido na terça-feira, devido a eventuais recursos.
O PS tenciona recorrer junto do Tribunal Constitucional da decisão da mesa da assembleia de apuramento geral de anular os votos recolhidos em mesas que juntaram votos válidos com votos considerados nulos por não virem acompanhados de cópia do cartão de cidadão do eleitor.
Os votos dos emigrantes foram contados em dois pavilhões da FIL, em Lisboa, num processo que envolveu centenas de pessoas desde terça-feira.