Numa altura em que pais e médicos acusam o Governo e as autoridades de saúde de falta de clareza, a vice-presidente da bancada parlamentar centrista pede que seja publicada com urgência a norma da DGS para clarificar de vez as dúvidas que surgiram nos últimos dias.
“O que nos parece é que nesta fase, o que era mesmo, mesmo importante, era que a DGS publicasse a norma que é, no fundo, aquilo que orienta a prática para este processo de vacinação nestas crianças e que está previsto, segundo sabemos, nos planos da 'task force' para datas próximas”, diz à Renascença Ana Rita Bessa.
A deputada insiste que é importante saber “coisas tão básicas, mas tão necessárias” como, por exemplo, que “comorbidades é que levam a que a vacinação a essas crianças seja prioritária” e “quais são os médicos que podem dar essa indicação médica para vacinação”.
“São só os pediatras? São também os médicos de família? Porque isto não é nada irrelevante, tendo em conta que sabemos que há bastantes dificuldades no acesso a consultas nos cuidados de saúde primários e, portanto, pode criar aqui uma disparidade inicial que é tudo aquilo que não se deseja”, acrescenta a deputada centrista.
Ana Rita Bessa pede ainda à DGS que atualize a norma sobre a duração do isolamento preventivo de pessoas já vacinadas contra a Covid-19.
Os jovens com 16 e 17 anos já podem agendar a sua vacina Covid. O autoagendamento pode ser feito na página habitual da Direção-Geral da Saúde. As vagas disponíveis são para 14 e 15 de agosto, esclarece uma nota da “task force”.
Segundo a “task force”, a vacinação dos jovens dos 14 e 15 anos está prevista para o fim de semana de 21 e 22 de agosto; e a dos 12 aos 13 anos para o último fim de semana do mês, dias 28 e 29.