Câmara de Lisboa preocupada com peregrinos que estão a tomar banhos no Rio Tejo
01-08-2023 - 20:27
 • Tomás Anjinho Chagas

Vice-presidente da autarquia lisboeta assume que essa é uma das maiores preocupações neste momento. Sobre o Parque Tejo, admite que há uma possibilidade "muito natural" de se vir a chamar Parque Papa Francisco.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, admite que o Parque Tejo possa vir a ser chamado Parque Papa Francisco. Em entrevista à Renascença, minutos antes de começar oficialmente a Jornada Mundial da Juventude, o número dois de Carlos Moedas afirma que essa é a escolha “natural”.

A CML fará esse debate, mas parece-me que é muito natural que possa ser”, explica Anacoreta Correia, que justifica dizendo que “provavelmente não teríamos este evento neste calendário se não fosse a decisão do Papa Francisco”.

200 mil: “a maior multidão no Pq. Eduardo VII”

Filipe Anacoreta Correia revela que no evento que inaugura a Jornada Mundial da Juventude estavam perto de 200 mil pessoas, tal como estava previsto pela organização.

“Temos dados que acompanhamos através das antenas dos telemóveis. Hoje [às 18.30h] já estamos muito próximos da estimativa dos 200 mil, que era a estimativa que tínhamos”, explica o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Anacoreta Correia antevê que a afluência vai estar “em crescendo” e acredita que esta terça-feira as 200 mil pessoas constituem “a maior multidão que já esteve no Parque Eduardo VII”. Sobre os próximos dias, o vice-presidente da autarquia lisboeta projeta: “iremos além de um milhão de pessoas no Parque Tejo”.

CML preocupada com pessoas que “estão a banhar-se no Rio Tejo”

Entre as dores de cabeça da Câmara de Lisboa, uma das entidades envolvidas na organização do evento, está a segurança das pessoas que vêm à capital portuguesa nos próximos dias.

Hoje tivemos notícias de pessoas que estiveram a banhar-se no Rio Tejo, na zona de Belém. É uma preocupação”, assume Filipe Anacoreta Correia, que garante que a autarquia tem tentado desencorajar os peregrinos a fazê-lo por constituir um perigo.

Anacoreta assinala também problemas com peregrinos nas ruas que “impediram os transportes públicos de passar”, o que pode implicar “constrangimentos na mobilidade” da cidade de Lisboa.