As mulheres enfrentam mais riscos com as ondas de calor que se fazem sentir pela Europa que os homens. É o que referem vários estudos, publicados, recentemente.
Um dos trabalhos, produzidos nos Países Baixos, indica que a mortalidade feminina "é 15% maior" do que a masculina.
Já um estudo conduzido por especialistas neerlandeses e alemães, que olhou para os últimos 23 anos de temperaturas nos Países Baixos, também detalhou que "mortalidade relacionada com o calor foi mais elevada para mulheres, especialmente em idosas com mais de 80 anos".
Um dos especialistas envolvido no estudo, Hein Daanen, denota que as pessoas idosas produzem metade do suor das faixas etárias mais novas e que as mulheres perdem metade do que os homens perdem.
Ou seja, a habilidade de aliviar o calor corporal é menor nas mulheres idosas.
O plano do Reino Unido para lidar com a atual vaga de calor coloca mulheres na lista de quem está em maior risco, incluíndo igualmente pessoas acima dos 75 anos, bebés, crianças e pessoas deficiências físicas ou psíquicas severas.