A prestação média mensal do crédito à habitação subiu no ano passado 31 euros, para 268 euros, o que se traduz num aumento de 12.9%. Mas é nos contratos celebrados nos últimos três meses que a prestação permanece mais alta, dado que o valor médio subiu 29 euros, para os 536 euros.
Os dados foram avançados esta quinta-feira no destaque do Instituto Nacional de Estatística (INE).
No ano passado, o valor médio da prestação do crédito a habitação subiu 11 euros, em dezembro, e 46 euros, face ao mês homólogo, fixando-se nos 299 euros. Já no destaque de dezembro, o INE tinha denotado que o aumento da prestação média entre outubro e novembro foi de 9 euros, para os 288 euros.
Ambas as prestações médias mensais foram as mais elevadas a ser registadas desde 2009.
A taxa de juro implícita do crédito à habitação atingiu um novo máximo desde setembro de 2012, com um aumento de 1.898% face ao mês anterior (1,597%). A diferença também é mais notória nos contratos celebrados nos últimos três meses, em que se verificaram taxas de 2,365%, em novembro, e de 2,715%, em dezembro.
O aumento contínuo nas taxas de juro resultam num aumento na taxa média anual para o total do crédito à habitação, que se estabilizou em 1,084%. Este valor foi 24,2 p.b. superor ao do registado em 2021.
Por fim, o capital médio em dívida também aumentou, especificamente 3.833 euros, para 60.142 euros. Em dezembro, este valor foi de 62.004 euros.