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A segunda semana de campanha da Aliança Democrática (AD) arranca nos distritos de Vila Real e de Bragança, onde há dois anos o PSD perdeu deputados, dois em Vila Real e um em Bragança.
Na altura, se PSD e CDS tivessem concorrido em coligação, teriam ganho um deputado em cada um destes círculos eleitorais. Será por isso que a caravana regressa na campanha a estes distritos. Já esteve em Mirandela e Vila Real, agora faz duas arruadas, uma em Chaves e outra em Bragança e um comício em Macedo de Cavaleiros.
São círculos eleitorais que elegem poucos deputados, Bragança elege três deputados, Vila Real cinco mandatos, mas são dois distritos onde tradicionalmente o PSD vencia sem dificuldade.
Esta manhã em Chaves, Luis Montenegro disse que recuperar os três deputados é o mínimo para a AD.
“É o objetivo mínimo e a julgar pelo que eu tenho visto na rua, acho que está ao nosso alcance. Círculo a círculo, grão a gão vamos conseguir ter todas as condições para ter um governo estável”, respondeu Luis Montenegro.
AD deixa para outras figuras a resposta a Costa
O líder do PSD segue à risca a estratégia que definiu para esta campanha e nem a entrada em cena de António Costa faz com que Luís Montenegro se desvie um milímetro. Ao lado de Santana Lopes, na Figueira da Foz, foi o antigo primeiro-ministro que respondeu a ao primeiro-ministro: "Em matéria de descaramento ninguém ganha ao PS".
“Nenhum dos líderes do PSD fugiu a dizer que vinha aí o pântano. Nenhum teve de pedir assistência financeira e nenhum se demitiu por peripécias passadas no seu gabinete. Nós ganhámos e perdemos com honra”, disse Pedro Santana Lopes.
Mais tarde, em Viseu, coube a Nuno Melo, o líder do CDS, o outro partido da coligação, responder a António Costa usando a mesma terminologia do jogo de futebol.
"O jogo acabou porque o doutor António Costa pegou na bola, levou a equipa toda do lado, saiu do campo e pela porta pequena. Foi por isso que o jogo acabou, porque ninguém lhe pediu para sair. Ninguém lhe pediu para sair", referiu o líder do CDS.
Antes, no mesmo comício de Viseu, o cabeça de lista e vice-presidente do PSD, António Leitão Amaro, continuava nas críticas: “Um Governo não é um campo de treino para os incompetentes", conclui.
Depois de ouvir todos estes discursos, Luís Montenegro sobe ao palco, canta o novo hino da campanha, e fala das propostas para os jovens, para os reformados, para a saúde e educação.
O líder do PSD avisa que o plano é mudar o país e não para ganhar eleições. “Evidentemente que, para mudar o país é preciso ganhar as eleições, mas o nosso plano político não se vai esgotar no domingo, domingo é só uma pequena etapa, a verdadeira etapa começa segunda-feira, dia 11" de março", declarou o líder do PSD.
Montenegro não está nesta campanha para fazer jogos de política nem para as notícias, mas sim para dar felicidade a cada português.
“Nós não viemos para os jogos da política, nós não viemos para fazer noticias para os jornais e telejornais. Nós viemos para dar felicidade a cada ser humano e a cada português, entretenham-se outros com aquilo que é acessório", disse o líder do PSD, sem nunca se referir ao principal adversário Pedro Nuno Santos.
As eleições legislativas estão marcadas para 10 de março.