A Cáritas Portuguesa recebeu "com grande tristeza e dor a notícia do falecimento inesperado e trágico de D. Anacleto Gonçalves de Oliveira, Bispo de Viana do Castelo".
Em nota enviada à Renascença, o presidente da Cáritas, Eugénio da Fonseca, escreve que D. Anacleto "deixa as marcas de um homem que se dedicou com ternura e inteligência ao povo que serviu na Igreja Diocesana de Viana do Castelo, mas também no Patriarcado de Lisboa, onde foi bispo auxiliar e na Diocese de Leiria-Fátima em que desempenhou a missão de presbítero.
A Cáritas Portuguesa expressa o seu louvor "pelo dom da vida", de D. Anacleto, "marcada pela afabilidade e pela dedicação ao estudo, proclamação e esforço por testemunhar a Palavra de Deus".
"Os nossos sentimentos são de esperança na certeza de que, pela plenitude da comunhão em que vive com Deus e com todos, continuará a acompanhar a nossa missão de proclamar a Palavra ao pobres e a levar-lhes a libertação das amarras das injustiças", declara o presidente da Cáritas, assegurando que a instituição a que preside se manterá unida a "ele pela oração e pela vontade de continuar a anunciar a Boa Nova aos que mais dela precisam".
D. Anacleto Oliveira morreu na sexta-feira, na sequência de um despiste de automóvel ocorrido na Autoestrada 2 (A2), perto de Almodôvar.
O óbito foi declarado no local e o corpo encaminhado para o serviço de Medicina Legal do hospital de Beja.
Muitas têm sido as reações de pesar pelo falecimento do bispo de Viana do Castelo. O Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou-se “chocado e pesaroso”. O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, sublinha que “o que é bom nunca se perde”.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo já decretou dois dias de luto. Aguardam-se informações sobre as cerimónias fúnebres.