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O número de mortos no Brasil nas últimas 24 horas resulttes da pandemia da Covid-19 foi de 67, elevando assim o número total de óbitos para 553 desde o início do surto, informou o Governo brasileiro.
Nas últimas 24 horas foram registadas 67 mortes e 926 novos casos do novo coronavírus, com o país a contar com um total de 12.056 infetados.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a taxa de letalidade da covid-19 no Brasil subiu hoje para 4,6%, sendo que 81% dos óbitos tinha mais de 60 anos e 78% tinha pelo menos um fator de risco.
A tutela da Saúde informou ainda que, de momento, o Brasil ocupa a 13.ª posição nos países com maior número de óbitos, o 15.º com mais casos confirmados, o 8.º lugar em taxa de letalidade e 17.º em taxa de mortalidade.
Apenas os estados do Acre e Tocantins, ambos localizados na região norte do país, não têm registo de vítimas mortais até ao momento. As restantes 25 das 27 unidades federativas do país registam vítimas mortais.
São Paulo continua a ser a unidade federativa do Brasil com maior número de casos confirmados, registando 304 óbitos e 4.866 pessoas infetadas. Contudo, a maior incidência de casos está no Distrito Federal, que tem 15,5 casos por cada 100 mil habitantes, enquanto que em São Paulo a incidência desce para 10,5.
Após o ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, ter afirmado na semana passada que a situação do Distrito Federal é uma das mais preocupantes no país devido à elevada taxa de incidência da doença, o secretário de Saúde daquela unidade federativa Francisco Araújo acusou hoje o Governo de falta de apoio.
"O Ministério da Saúde mandou para cá aventais que não são ideais para o ambiente hospitalar, álcool em gel que não é o indicado, pois é usado para a limpeza, e sete mil testes rápidos danificados, que não funcionam", reclamou o secretário, em entrevista à emissora TV Brasília.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil. Dos casos de infeção, mais de 240 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.