Vários funcionários russos foram expulsos da sede da NATO, em Bruxelas, devido a suspeitas de espionagem.
A informação foi avançada esta sexta-feira pelo secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
“Percebemos que eles estavam a realizar atividades que não eram realmente trabalho diplomático, mas sim trabalho de inteligência”, disse Stoltenberg, em entrevista ao jornal alemão Bild.
Este é mais um episódio do agravamento das relações entre a NATO e a Rússia, na sequência da guerra na Ucrânia.
Na quinta-feira, o secretário-geral da NATO garantiu que a Aliança Atlântica “não vai fazer parte do conflito na Ucrânia”, indicando que não existiram pedidos de envolvimento da organização no terreno e alertando para a necessidade de um planeamento de financiamento à Ucrânia a longo prazo, em vez de doações ocasionais.
“Não temos planos de ter tropas de combate da NATO dentro na Ucrânia, nem houve pedidos nesse sentido”, afirmou Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa em Bruxelas, no dia em que a Aliança Atlântica cumpre 75 anos desde a sua fundação.