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Os números atualizados da Direção-Geral da Saúde (DGS) mostram que Portugal registou 45.335 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas e mais 29 mortes associadas à Covid-19.
O boletim epidemiológico diário regista 2.397 pessoas internadas em enfermaria, mais 105 do que no sábado, das quais sete nos cuidados intensivos. Desde o dia 26 de fevereiro de 2021 que não tínhamos tantas pessoas internadas, dia em que estavam 2.404 doentes hospitalizados.
Das 29 mortes, 11 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, seis no Norte, seis no Centro, quatro no Alentejo e duas no Algarve.
O boletim revela ainda que, do total de mortes hoje registadas, 18 foram pessoas com mais de 80 anos, nove entre os 70 e os 79 anos, uma entre os 60 e os 69 anos e uma entre os 50 e os 59 anos.
Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 597.879, mais 5.910 e recuperaram da doença 39.396 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.994.151.
Os casos ativos e contactos em vigilância continuam a ser mais de um milhão de pessoas (1.222.478).
O Norte continua a ser a região com mais novos casos nas últimas 24 horas (mais 19.524), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (12.928), o Centro (7.158), o Algarve (2.039) e o Alentejo (1.779).
A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 63.448 infeções e 155 mortes e o arquipélago dos Açores 32.285 casos e 57 óbitos.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.856 pessoas, 10.451 homens e 9.405 mulheres.
O R(t) nacional está em 1.16, o que corresponde a cerca de seis mil casos diários por 100 mil habitantes.
A Covid-19 provocou mais de 5,64 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.