O último caso foi o da compra de 17,99% do grupo Tsingtao Brewery, dono da segunda maior cervejeira chinesa, e uma das maiores do mundo. Mas este é só um dos exemplos de como a Fidelidade, depois de ser adquiriuda me 2014 pelos chineses da Fosun, estar a diversificar a carteira de investimentos.
A notícia é dada pelo “Público” que cita ainda o o relatório e contas da Fosun de 2017 para detalhar as participações da seguradora, à data de 31 de Dezembro passado: 19,53% do Club Med (a mais longa disputa de uma cotada francesa, que durou 21 meses e terminou em 98,29% do capital controlado pelo consórcio liderado pela Fosun e os seus accionistas, em Março de 2015), 7,225% do operador turístico britânico Thomas Cook (controlado em 11,16% pelo mesmo universo accionário chinês), e 10,49% da retalhista de vestuário alemã Tom Tailor, da qual o agrupamento controlado por Guo Guangchang tem 28,89%.
Contactada a Fosun sobre a estratégia de investimento para a Fidelidade, fonte oficial do grupo chinês respondeu, por escrito, ao PÚBLICO: “seria inviável detalhar todos os investimentos feitos pela Fidelidade, até porque desconhecemos esse detalhe”, confirmando apenas as participações no operador turístico e na cervejeira. “Importa referir”, respondeu a Fosun, “que estes investimentos representam, em valor absoluto e em qualquer dos casos, menos de 1% do total dos activos sob gestão da Fidelidade”.