"João Galamba não tem condições para continuar no Governo", diz PSD
28-04-2023 - 17:58
 • Ricardo Vieira

Joaquim Miranda Sarmento defende que João Galamba não tem condições para continuar tendo por base revelações do ex-assessor Frederico Pinheiro, entretanto exonerado pelo ministro das Infraestruturas.

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, não tem condições para continuar no Governo", defende o líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento.

Numa declaração aos jornalistas, na Assembleia da República, o deputado social-democrata disse que "o ministro está politicamente muito diminuído pela mentira que quis fazer à comissão parlamentar de inquérito" à gestão da TAP.

Joaquim Miranda Sarmento defende que João Galamba não tem condições para continuar tendo por base revelações do ex-assessor Frederico Pinheiro, entretanto exonerado pelo ministro das Infraestruturas.

"Acabamos de saber pelo seu ex-assessor que o ministro quis mentir à comissão parlamentar de inquérito, omitindo informação relevante sobre a TAP. Isso é inaceitável no comportamento de um ministro", acusa o líder parlamentar do PSD.

Joaquim Miranda Sarmento também exige um pedido de desculpas do líder parlamentar do Partido Socialista, Eurico Brilhante Dias, na sequência da fuga de informação de documentos enviados pelo Governo à CPI da TAP.

"Fez acusações muito graves sobre os outros grupos parlamentares, de violar a lei e passarem informação confidencial a comunicação social. Esta tarde, soubemos da queixa-crime contra Frederico Pinheiro. O líder parlamentar do PS tem obrigação de esclarecer neste momento a declaração infeliz e pedir desculpa aos grupos parlamentares."

O PSD também lança um repto ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.

"Soubemos ontem que houve reunião entre o grupo parlamentar do PS e a CEO da TAP, em vésperas da reunião da comissão de economia para preparar perguntas e respostas. Isso é gravíssimo do ponto de vista da ética e da condução dos trabalhos. O presidente da Assembleia da República tem que atuar perante este comportamento inaceitável do Governo", defende Joaquim Miranda Sarmento.