Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
Neste Dia Mundial da Terra, a associação ambientalista Zero deixa um apelo direto ao primeiro-ministro, para que não se perca a oportunidade de construir um sistema económico mais sustentável, em plena pandemia da Covid-19.
À Renascença, o presidente da Zero, Francisco Ferreira, sublinha que a população tem de refletir e preparar uma possível mudança de hábitos, tomando medidas para diminuir a poluição.
O apelo é dirigido a António Costa. “O primeiro-ministro, em vez de ouvir apenas a opinião dos economistas e dos setores que estão em grande crise, deveria também ouvir a sociedade. Este é o apelo claro: que possamos ser ouvidos para construir uma recuperação económica mais sustentável”.
Esta quarta-feira, a Zero apresenta as suas linhas estratégicas de ação, para promover uma retoma inclusiva e uma transição justa, em pleno respeito pelos limites do planeta.
Entre as medidas propostas, destaca-se a necessidade de os apoios estatais terem de ter uma contrapartida em termos de desenvolvimento sustentável e de serem preferencialmente usados para fortalecer o setor da saúde, tornando-o mais resiliente.
Num vídeo partilhado na sua conta pessoal do Twitter, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, deixou seis recomendações para ajudar o mundo a salvar o planeta das alterações climáticas.
A mensagem chega também no 50.º Dia Mundial da Terra, que se celebra em mais de 190 países, esta quarta-feira, em plena pandemia do novo coronavírus.
A organização ambientalista BirdLife enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, apelando para que as Nações Unidas declarem o ambiente natural saudável como um direito humano fundamental.
A carta, enviada por ocasião do Dia da Terra, junta-se a uma petição lançada, esta quarta-feira, para "recolher o maior número de assinaturas com o intuito de dar força" ao apelo, de acordo com um comunicado da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), que faz parte da BirdLife.