Os guardas do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) iniciam esta quinta-feira uma greve às diligências até abril para evitar o programado encerramento daquela cadeia e o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) promete endurecer a luta para o evitar.
O sindicato quer também reuniões com novo governo para negociações sobre a carreira.
A classe dos guardas profissionais reivindica uma valorização salarial, progressões na carreira, subsídio de missão e condições para a atratividade da profissão e das condições de segurança, numa altura em que aconteceram agressões a estes profissionais nas cadeias de Coimbra e do Monsanto.
O dirigente do SNCGP Frederico Morais criticou a decisão do Governo de encerrar o EPL até 2026 - com a distribuição daquela população prisional por outras cadeias na Área Metropolitana de Lisboa - e visou diretamente a ainda ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, ao considerar que "não olhou sequer à segurança das populações onde os reclusos vão ser colocados, nem dos guardas ou dos reclusos".