O Presidente dos Estados Unidos decidiu alargar as sanções atualmente impostas à Coreia do Norte por mais um ano, apesar da histórica cimeira que o reuniu com Kim Jong-un no início do mês, em Singapura.
A notícia está a ser avançada esta sexta-feira por repórteres especializados em política norte-americana que tiveram acesso ao documento da administração federal assinado por Donald Trump, entretanto partilhado pelos jornalistas no Twitter.
Nessa notificação ao Congresso lê-se que a situação de "emergência nacional no que toca à Coreia do Norte é para continuar em vigor para lá de 26 de junho de 2018", data pré-definida para a revisão das sanções atualmente impostas a vários elementos do regime de Pyongyang.
Por "emergência nacional" entende-se a autoridade do Presidente norte-americano para impôr sanções a outros países. Com o prolongar das sanções "para lá de 26 de junho" próximo, a Coreia do Norte continuará a ser alvo destas pelo menos até ao final de junho de 2019.
O "Russia Today" diz que Trump justificou a renovação das sanções por causa da ameaça nuclear "fora do comum e extraordinária" que a Coreia do Norte representa.
Esta decisão surge nem duas semanas depois de Trump se ter deslocado a Singapura para uma antecipada cimeira com o líder norte-coreano, uma que esteve várias vezes para não acontecer e que acabou por se concretizar a 12 de junho. Foi a primeira vez que os líderes em funções dos EUA e da Coreia do Norte se encontraram para discutir a desnuclearização da Península Coreana.