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O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, pede que se acabe com o vídeoárbitro (VAR), após a derrota dos dragões com o Gil Vicente, por 2-1. Os azuis e brancos terminaram a partida reduzidos a nove jogadores.

Em declarações ao Porto Canal, o líder dos dragões considera que se o VAR só atua para alguns, acabe-se com ele, por que está a desvirtuar a verdade desportiva.

“Perante a atuação do VAR de hoje e do VAR António Nobre no jogo último de Vizela [com o Benfica] eu acho e faço um pedido: Acabem com o VAR, porque haver VAR para uns e não haver VAR para outros, faz um sentido contrário da verdade do jogo”, afirmou Pinto da Costa.

"Se defende a verdade desportiva e se o VAR só atua para alguns e para outros não atua, acabe-se com o VAR, porque não está a fazer nada a não ser gastar dinheiro e a desvirtuar a verdade do campeonato", atirou o presidente do FC Porto.

Após a derrota no Dragão com o Gil Vicente, Pinto da Costa disse que os adeptos compreenderam que "os jogadores deram o máximo", mas "nove contra 11 era missão quase impossível, sobretudo na dualidade que houve na amostragem de cartões amarelos que levou ao segundo vermelho do Uribe".

"Mas, repito, a grande lição desta jornada é: acabe-se com o VAR. Para a verdade desportiva, acabe-se com o VAR, porque VAR para uns e não haver VAR para outros, acabe-se com isso. Aquilo que aconteceu é completamente desvirtuar a verdade do jogo", reforçou Pinto da Costa.

O líder dos dragões refere que "não trata os árbitros por tu", não os "chama à atenção" e "nem sequer com eles falamos, mas espera que "o Conselho de Arbitragem medite bem no que se passou nesta jornada e nas nomeações que fez".

"O Sr. António Nobre, como VAR, no jogo Benfica-Vizela influenciou o resultado, marcando um penálti contra o Vizela e agora em Vizela estava distraído, devia estar a ler os versos do António Nobre", atirou Pinto da Costa.

Questionado se o campeonato fica manchado depois desta jornada, o presidente do FC Porto afirmou que os adeptos aplaudiram a equipa no final do jogo e perceberam que "eles perderam porque tinham que perder".