Os meios de comunicação russos divulgaram os resultados preliminares dos referendos sobre a adesão à Federação Russa dos territórios ucranianos ocupados.
Com cerca de um quinto dos votos contados, a imprensa estatal avança que “uma esmagadora maioria votou a favor da adesão à Rússia”.
Por regiões:
- 97% na região de Kherson
- 98% em Zaporijia
- 98% em Donetsk
- 98% em Lugansk
Recorde-se que os parlamentos das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, reconhecidas pelo Kremlin a 21 de fevereiro deste ano, convocaram um referendo de integração na Rússia entre 23 e 27 de setembro.
Posteriormente, juntaram as regiões de Kherson e Zaporijia, parcialmente sob domínio russo.
Sobre a participação nos referendos, agência de notícias russa Tass, controlada pelo Presidente Putin, avançou que em Donetsk e Lugansk a participação foi superior a 80%, enquanto em Zaporijia e Kherson atingiu pouco mais de 60%.
Quer a Ucrânia, quer a comunidade internacional não reconhecem a legalidade das consultas populares.
Os próprios países que integram o G7, em comunicado, anunciaram que “nunca reconhecerão falsos referendos”. Estas potências mundiais pedem à comunidade internacional que rejeite “estas consultas públicas que consideram ilegais” e que decorrem em zonas que “foram ocupadas à força pela Rússia”.
O G7 garante ainda que está a ser violada a Carta das Nações Unidas e o direito internacional.
Estados Unidos, Canadá, Japão, França, Itália, Reino Unido e Alemanha reiteram apoio à Ucrânia.