A hora muda na madrugada de sábado para domingo. Em Portugal Continental e na Madeira, quando forem 2h00 de domingo, os ponteiros recuam 60 minutos e volta a ser 1h00. Portugal entra na hora legal de inverno.
Já na região autónoma dos Açores, a mudança será feita à 1 hora da madrugada de domingo, passando para as 0 horas.
Desta forma, no domingo "ganha-se" uma hora de sono, mas "perde-se" tempo de luz do sol ao fim do dia. O horário de verão só volta a 31 de março de 2024.
O atual regime de mudança da hora na União Europeia é regulado por uma diretiva que determina que todos os anos os relógios sejam adiantados e atrasados, respetivamente, uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão e inverno.
No entanto, a mudança de hora tem estado em debate e, em março de 2019, o Parlamento Europeu aprovou, sob proposta da Comissão Europeia, o fim da mudança de hora nos Estados-membros da UE.
A implementação da medida ficou pendente já que dependia de uma tomada de posição por parte do Conselho da União Europeia - instância de decisão onde estão representados todos os Estados-Membros, e também dos países.
Um grupo de peritos internacionais também propôs o fim da mudança da hora na União Europeia e o alinhamento dos fusos horários dos diferentes países, aproximando-os o máximo possível da hora solar e tornando-os permanentes.
Os peritos, que subscreveram a Declaração de Barcelona sobre Políticas do Tempo assinada em outubro de 2021 por mais de 70 instituições internacionais, defendem que as mudanças na hora legal “não têm efeitos significativos na poupança energética”, ao passo que a manutenção da mesma hora “melhora a saúde, a economia, a segurança e o meio ambiente”.
A Declaração de Barcelona sobre Políticas do Tempo de 2021 visava, entre outros fins, promover o debate sobre a mudança da hora. Portugal defende o atual regime, com uma hora de verão e com uma hora de inverno.