Covid-19: Vacinação pode arrancar domingo para profissionais de saúde de 5 centros hospitalares
21-12-2020 - 14:57
 • Lusa

Ministra da Saúde diz que o processo arranca no domingo, dia 27 de dezembro, um dia depois da chegada prevista das vacinas da Pfizer-BioNTech.

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Os profissionais de saúde dos centros hospitalares universitários do Porto, São João, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central serão os primeiros a ser vacinados contra a covid-19, anunciou esta segunda-feira a ministra da Saúde.

“Escolhemos estas cinco estruturas porque elas representam o que é a rede de referenciação hospitalar do Serviço Nacional de Saúde, as instituições designadas de fim de linha”, afirmou Marta Temido no final de uma reunião de trabalho sobre o Plano de Vacinação de combate à Covid-19, em que estiverem presentes vários ministros, representantes da ‘task force’ e o primeiro-ministro que participou por videoconferência por estar em isolamento profilático.

A ministra explicou que são designadas assim porque são instituições em que é preciso “preservar na sua capacidade de resposta não só para os portugueses, naturalmente, mas também para apoio às demais unidades da saúde”.

Segundo a ministra, este momento acontecerá no dia 27 de dezembro, um dia depois da chegada prevista das vacinas da Pfizer-BioNTech, e nos dias seguintes, e “é o primeiro momento de uma etapa” que continuará logo na primeira semana de janeiro, apesar de ainda não haver o calendário preciso porque depende da segunda entrega da Pfizer.


Nesse segundo momento haverá um alargamento da vacinação a outros estabelecimentos hospitalares, a outras unidades do Serviço Nacional de Saúde e “prioritariamente às estruturas residenciais para pessoas institucionalizadas", disse Marta Temido.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) aprovou esta segunda-feira a primeira vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, para a União Europeia.

A Agência Europeia do Medicamento, que agora deu luz verde ao novo fármaco, considera que os benefícios são maiores dos que os riscos.

Os benefícios também superam os riscos no caso dos idosos, refere a agência. Em relação a mulheres grávidas, o risco deve ser analisado caso a caso.