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O Governo está a estudar o adiamento por uma semana da retoma das aulas após as férias de Natal.
De acordo com o calendário previsto pelo Ministério da Educação, as aulas após o Natal retomam a 3 de janeiro, mas, de acordo com a RTP, não é certo que tal venha a ocorrer.
O adiamento do início do segundo período das aulas por uma semana vai ser avaliado no Conselho de Ministros desta quinta-feira, como forma de acautelar eventuais picos de contágio resultantes do período de pausa letiva.
A maior incidência de infeções está, precisamente, nas crianças até aos nove anos, pelo que a vantagem da eventual aplicação desta medida seria evitar o regresso de alunos infetados ao ambiente escolar.
Escolas Públicas não se opõem
A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) "desconhece oficialmente" a proposta, mas "não vê qualquer problema".
À Renascença, o presidente da ANDAEP, Filinto Lima, admite que "o melhor é o calendário escolar atual manter-se", mas "não serão as escolas a contribuir para o aumento da pandemia".
"É evidente que se for recomendado, as escolas terão de ajustar a sua atividade", afirma.
A ANDAEP faz um balanço "positivo" do primeiro período do atual ano letivo, apesar de haver "constrangimentos" provocados pela Covid-19.
"Desde o início, os diretores estão a gerir pacientemente a pandemia. Temos a experiência dos anos anteriores e estamos a fazer melhor do que os anos passados", considera.
Sobre a possibilidade de Portugal avançar para a vacinação para crianças a partir dos cinco anos, Filinto Lima é "no abstrato, a favor", mas remete a decisão para os especialistas de saúde.
[Artigo atualizado às 22h30]