Ativistas da Greve Climática Estudantil atiram tinta verde, esta sexta-feira, ao Ministério do Ambiente e colaram na porta de entrada um plano com estratégias para um serviço público de energias renováveis.
Em comunicado, Matilde Ventura, porta-voz da ação, diz que a ação tem o objetivo de "mostrar o que todos viram esta semana: quem aperta as mãos com o sistema fóssil suja-se".
Os estudantes afirmaram que existe um "falhanço do governo", apelando ao "fim do fóssil até 2030 e a eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, garantindo o último inverno de gás", para que aconteça "a verdadeira transição energética justa".
"O governo caiu, mas não vai haver paz até ao ultimo inverno de gás. Qualquer que seja o governo, não vai haver paz: a crise climática não para e o nosso futuro tem de ser assegurado. Sem futuro não há paz", diz uma ativista no local.
Já no fim de setembro, ativistas do mesmo grupo atiraram tinta verde ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, na abertura da CNN Portugal Summit, tendo sido prometido “não dar paz ao Governo".
O coletivo da Greve Climática Estudantil anunciou que a partir de 13 de novembro, os estudantes vão começar uma onda de ações pelo fim ao fóssil, em que vão "parar escolas e instituições".