A entrada em Portugal foi recusada este domingo a 13 pessoas, como parte da operação de controlo de fronteiras no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Em dados avançados pelo Sistema de Segurança Interna (SSI) esta segunda-feira, é referido que, das 13 recusas, seis foram registadas pela GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) nas fronteiras terrestres de Monção e Vila Nova de Cerveira (Viana do Castelo), e Castro Marim (Faro), devido à ausência de documentos de viagem ou de documentos de viagem válidos.
As outras sete, ordenadas pelo SEF e PSP, foram de passageiros que tentavam entrar em Portugal por via aérea: uma por ausência de visto válido, quatro por ausência de documentação que comprovasse a finalidade e condições da estada, uma por excesso de permanência no país e outra por ausência de documento de viagem.
No briefing diário, o secretário-geral do SSI, Paulo Vizeu Pinheiro, indicou que o objetivo passa por garantir o "máximo de segurança, com o mínimo de impacto possível".
Até ao momento foram controlados nas fronteiras terrestres 4.623 passageiros e 1.573 viaturas, e nas fronteiras aéreas 77.158 passageiros e 415 voos. Nas fronteiras marítimas não houve recusas de entrada em Portugal, tendo sido controlados 13.383 passageiros e 68 embarcações.
A estes números juntam-se a detenção de 91 pessoas nas últimas 24 horas: 83 pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e oito pela Guarda Nacional Republicana (GNR), a maioria das detenções está relacionada com a condução com excesso de álcool, condução sem habilitação legal, tráfico de estupefacientes, furtos e roubos.