Para ser governável, o novo super-ministério que junta Educação e Ensino Superior terá de ter vários secretários de Estado.
O alerta é dos diretores de escolas. Filinto Lima diz, à Renascença, esperar que sejam diversas as secretarias de Estado a apoiar o novo ministro.
"Estou à espera que este Ministério tenha um número razoável de secretarias de Estado, porque poderá ser algo que possa ser ingovernável. Portanto, diversas secretarias de Estado que possam assessorar, neste caso concreto, o Ministério da Educação e eu penso que é algo que no dia 2 de Abril poderemos conhecer", refere.
Por outro lado, o presidente da Associação de Diretores de Escolas Públicas aplaude a escolha de Fernando Alexandre.
Filinto Lima destaca que é positivo que o novo governante tenha experiência governativa e avisa que "tem um mar de situações que terá de resolver".
"A escassez de professores, que eu espero que não se transforme numa pandemia; concretizar a intenção do Governo que é atribuir aos professores os seis anos, seis meses e 23 dias e em que modo é que isso será realizável e depois, claro, uma medida a curtíssimo prazo, ao meu ver já para a próxima semana, é saber em que modalidade se irão realizar as provas do de aferição e as provas finais do nono ano", enumera.