Jornal de Angola ataca de novo "elites portuguesas ignorantes e corruptas"
09-10-2013 - 09:48
Sob o título "Reciprocidade", o editorial diz que "nos dias de desespero os dominadores da máquina mediática portuguesa sobem de tom e recorrem ao insulto reles e grosseiro contra os dirigentes angolanos eleitos pelo povo".
No editorial desta quarta-feira, o “Jornal de Angola” mantém o tom dos últimos dias e volta a atacar, desta vez em editorial, as "elites portugueses ignorantes e corruptas", exigindo reciprocidade de tratamento.
Sob o título "Reciprocidade", o texto acusa as elites portuguesas de "teimarem em não reconhecer" a representatividade de José Eduardo dos Santos e do partido no poder desde a independência, Movimento Popular de Libertação em Angola (MPLA).
"No último acto eleitoral, o primeiro na vigência da nova Constituição da República, o partido da maioria e o Presidente José Eduardo dos Santos tiveram mais de 72% dos votos do eleitorado. Ganharam em todos os círculos eleitorais provinciais e têm na Assembleia Nacional uma maioria qualificada", destaca o editorial.
Por não reconhecerem este quadro, o jornal conclui que as "elites portuguesas" adoptam "posições nada lúcidas e pouco inteligentes" sobre a realidade angolana.
"Nos dias de desespero os dominadores da máquina mediática portuguesa sobem de tom e recorrem ao insulto reles e grosseiro contra os dirigentes angolanos eleitos pelo povo", continua o editorial.
O “Jornal de Angola” conclui ainda que José Eduardo dos Santos e o MPLA têm "um fortíssimo e inegável apoio popular e isto não agrada a Portugal".
Onde está a reciprocidade?
"Para iludir essa realidade, a comunicação social portuguesa, dominada pelas elites portuguesas corruptas e ignorantes, incluindo órgãos públicos como a RTP e a RDP, quando se referem a Angola falam do 'regime de José Eduardo dos Santos' como falam do 'regime de Assad', do 'regime do Irão' ou do 'regime da Coreia do Norte' e do 'ditador Mugabe'. É o ataque gratuito e desqualificado, mas mesmo assim, inadmissível vindo de um país amigo", sustenta o texto.
E questiona: "O que diriam se falássemos de Portugal como o 'regime de Cavaco Silva', o 'regime de Passos Coelho', o 'regime de Paulo Portas'. Alguém gostaria? Tudo na vida tem limites, até a falta de educação e de vergonha".
Na parte final do editorial , o jornal recorda que os angolanos recebem de "braços abertos e fraternalmente" dezenas de milhares de cidadãos portugueses e prossegue, considerando ser "altura de começarmos a exigir reciprocidade".
"Não temos que considerar e respeitar quem nos destrata, desonra e injuria os nossos cidadãos e representantes políticos. É altura de dizer basta. A Bandeira, o Hino Nacional e o Presidente da República de Angola são os símbolos da nossa pátria. Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania", destaca o editorial.
Partindo do princípio que os angolanos "não insultam, não caluniam, não maltratam os políticos portugueses, estejam na oposição ou no poder", porque "respeitam o Povo Português", o editorial do Jornal de Angola conclui que "o mínimo" que se pode fazer é "exigir reciprocidade".
"Se de Portugal continuam a chover insultos e calúnias, não podemos continuar pacientemente à espera que a inteligência ilumine as elites portuguesas corruptas e ignorantes. A resposta nestas circunstâncias só pode ser uma: reciprocidade", conclui.
Sob o título "Reciprocidade", o texto acusa as elites portuguesas de "teimarem em não reconhecer" a representatividade de José Eduardo dos Santos e do partido no poder desde a independência, Movimento Popular de Libertação em Angola (MPLA).
"No último acto eleitoral, o primeiro na vigência da nova Constituição da República, o partido da maioria e o Presidente José Eduardo dos Santos tiveram mais de 72% dos votos do eleitorado. Ganharam em todos os círculos eleitorais provinciais e têm na Assembleia Nacional uma maioria qualificada", destaca o editorial.
Por não reconhecerem este quadro, o jornal conclui que as "elites portuguesas" adoptam "posições nada lúcidas e pouco inteligentes" sobre a realidade angolana.
"Nos dias de desespero os dominadores da máquina mediática portuguesa sobem de tom e recorrem ao insulto reles e grosseiro contra os dirigentes angolanos eleitos pelo povo", continua o editorial.
O “Jornal de Angola” conclui ainda que José Eduardo dos Santos e o MPLA têm "um fortíssimo e inegável apoio popular e isto não agrada a Portugal".
Onde está a reciprocidade?
"Para iludir essa realidade, a comunicação social portuguesa, dominada pelas elites portuguesas corruptas e ignorantes, incluindo órgãos públicos como a RTP e a RDP, quando se referem a Angola falam do 'regime de José Eduardo dos Santos' como falam do 'regime de Assad', do 'regime do Irão' ou do 'regime da Coreia do Norte' e do 'ditador Mugabe'. É o ataque gratuito e desqualificado, mas mesmo assim, inadmissível vindo de um país amigo", sustenta o texto.
E questiona: "O que diriam se falássemos de Portugal como o 'regime de Cavaco Silva', o 'regime de Passos Coelho', o 'regime de Paulo Portas'. Alguém gostaria? Tudo na vida tem limites, até a falta de educação e de vergonha".
Na parte final do editorial , o jornal recorda que os angolanos recebem de "braços abertos e fraternalmente" dezenas de milhares de cidadãos portugueses e prossegue, considerando ser "altura de começarmos a exigir reciprocidade".
"Não temos que considerar e respeitar quem nos destrata, desonra e injuria os nossos cidadãos e representantes políticos. É altura de dizer basta. A Bandeira, o Hino Nacional e o Presidente da República de Angola são os símbolos da nossa pátria. Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania", destaca o editorial.
Partindo do princípio que os angolanos "não insultam, não caluniam, não maltratam os políticos portugueses, estejam na oposição ou no poder", porque "respeitam o Povo Português", o editorial do Jornal de Angola conclui que "o mínimo" que se pode fazer é "exigir reciprocidade".
"Se de Portugal continuam a chover insultos e calúnias, não podemos continuar pacientemente à espera que a inteligência ilumine as elites portuguesas corruptas e ignorantes. A resposta nestas circunstâncias só pode ser uma: reciprocidade", conclui.