O secretário da Defesa dos Estados Unidos reiterou a ideia de que "é provável" que o míssil que atingiu território polaco e matou duas pessoas tenha origem ucraniana.
"Nada do que vimos contradiz essa ideia", disse Lloyd Austin, numa declaração à imprensa, esta quarta-feira.
"Este incidente trágico e porecupante é outra lembrança da irresponsabilidade da opção bélica da Rússia", acrescentou.
Em conferência de imprensa, depois de uma reunião de emergência dos aliados, em Bruxelas, Jens Stoltenberg disse que o incidente terá sido causado pelo sistema de mísseis da Força Aérea ucraniana.
O responsável da aliança adiantou que não há qualquer indicação de que se tenha tratado de um ataque deliberado nem de que a Rússia esteja a preparar uma ofensiva militar contra Estados-membros da NATO.
Já o Presidente Volodymyr Zelensky acredita que o míssil que explodiu na Polónia não é ucraniano e quer participar na investigação.
"Não tenho dúvidas de que não foi um míssil ou um ataque nosso. Temos que participar da investigação”, declarou Volodymyr Zelensky, num vídeo divulgado esta quarta-feira pela imprensa internacional