Marcelo fica internado mais dois dias após "cirurgia de urgência"
28-12-2017 - 16:35

Operação estava prevista para 4 de Janeiro, mas teve que ser antecipada. A cirurgia correu bem e o Presidente poderá retomar a vida normal a curto prazo, segundo os médicos.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá ficar internado "um ou dois dias" após a “cirurgia de urgência” a uma hérnia umbilical realizada esta quinta-feira à tarde. A operação correu bem, disse aos jornalistas o médico Eduardo Barroso.

O estado de espírito do Presidente da República após a cirurgia "é óptimo", adiantou o especialista, que operou o chefe de Estado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Trata-se de uma "pequena contrariedade", referiu, explicando que foi preciso fazer um pequeno corte no intestino de Marcelo Rebelo de Sousa.

"Puxão de orelhas" a Marcelo

Nesta conferência de imprensa, o médico Eduardo Barroso deu um “puxão de orelhas” ao Presidente da República.

“A saúde é um estado transitório que não augura nada de bom. Ter uma pequena contrariedade é melhor do que, às vezes, grandes contrariedades. Isto é uma pequena contrariedade, tentámos evitá-la. Porque eu disse ao sr. Presidente há uns tempos, e o Dr. Daniel a mesma coisa, que esta hérnia umbilical era para ser tratada. Se a temos tratado tínhamos evitado esta complicação”, referiu o especialista.

A cirurgia estava agendada para 4 de Janeiro, mas teve que ser antecipada para esta quinta-feira depois de um diagnóstico realizado de manhã por Daniel Matos, o médico que acompanha o Presidente.

"O doutor Miguel ligou-me a dizer que a hérnia precisava de tratamento urgente porque encarcerou, saiu. Não ia para dentro, obrigava a uma intervenção de urgência", adiantou Eduardo Barroso.

Marcelo Rebelo de Sousa "pode fazer a sua vida normal a curto prazo", mas não deverá carregar pesos, explicou o médico Daniel Matos.

A mensagem de Ano Novo do Presidente da República pode até ser feita a partir do hospital. "Se calhar até pode fazê-la daqui, era interessante", disse Eduardo Barroso.

Quanto à alta é possível em dois dias, mas Eduardo Barroso admitiu, entre sorrisos, que "depende da pressão que ele fizer". "Se ele quiser ir mais cedo para casa, posso ir vê-lo a casa", acrescentou.