Passos estima que até ao fim do ano todos os portugueses terão médico de família
20-05-2015 - 15:49
Primeiro-ministro faz um balanço positivo de um ano de governação pós-troika e aponta como prova as emissões de Bilhetes do Tesouro a taxas de juro negativas.
O primeiro-ministro está convicto de que, até ao final do ano, com a contratação de médicos aposentados e outras medidas, todos os portugueses terão médico de família.
"Estamos convencidos de que conseguiremos, até ao final do ano, com a extensão do regime excepcional para a contratação de médicos aposentados, com outras medidas, garantir que todos os portugueses possam ter médico de família", declarou esta quarta-feira Pedro Passos Coelho, na abertura do debate quinzenal, no Parlamento.
Na sua intervenção inicial, o chefe do executivo PSD/CDS-PP fez um balanço positivo do último ano de governação pós-troika, elencando medidas por sectores, e apontou as "emissões de Bilhetes do Tesouro a taxas de juro negativas", registadas esta quarta-feira, como prova de que houve uma "recuperação consistente".
Depois, deixou uma mensagem alusiva às eleições legislativas deste ano, defendendo a renovação do mandato do actual Governo."O balanço que faço hoje será significativamente melhorado, não tenho dúvidas, quando daqui a um ano voltarmos a fazer o balanço do pós-troika em Portugal, em particular se mantivermos o rumo que temos seguido até hoje", disse o primeiro-ministro e presidente do PSD.
Orgulho na "acção governativa"
Entre outras medidas adoptadas, Passos Coelho destacou o chamado banco de fomento: "Com algum atraso, constituímos a Instituição Financeira de Desenvolvimento, que deverá começar ainda neste verão as primeiras operações de intervenção sobre capitais que são reembolsáveis no quadro do Portugal 2020".
Por outro lado, mencionou que estão em conclusão ou foram concluídas, desde então, as privatizações ou concessões "da segunda fase da REN, da Empresa Geral de Fomento, dos CTT, dos transportes de passageiros de Lisboa e do Porto, da TAP, da CP Carga e da EMEF e do Oceanário".
O novo código fiscal do investimento, o novo mapa judiciário, o aumento do salário mínimo nacional e o início da remoção dos cortes salariais no sector público foram outras medidas apontadas pelo primeiro-ministro.
Passos Coelho expressou "muito orgulho" na acção governativa e considerou que Portugal mostrou ser "um país que não precisa da `troika` para fazer aquilo que é preciso".
O primeiro-ministro fez este balanço a propósito dos quatro anos do pedido de resgate financeiro a Portugal feito em 2011 e do primeiro ano após a conclusão do respectivo programa, que a coligação PSD/CDS-PP assinalou no sábado com uma cerimónia em Guimarães.
Novo Banco centraliza críticas
O debate quinzenal foi também marcado por muitas críticas da oposição, com o Bloco de Esquerda e o PCP a focar o perdão fiscal ao Novo Banco.
Jerónimo de Sousa, do PCP, acusou o Governo de ser uma "fábrica de pobres", contrapondo a política do executivo que "esmaga os trabalhadores" ao perdão fiscal concedido ao Novo Banco e o BE quis saber o "tamanho da borla fiscal" dada pelo Governo ao Novo Banco, argumentando que o despacho do secretário de Estado Paulo Núncio não quantifica e perguntou se "é um poço sem fundo".
"Estamos convencidos de que conseguiremos, até ao final do ano, com a extensão do regime excepcional para a contratação de médicos aposentados, com outras medidas, garantir que todos os portugueses possam ter médico de família", declarou esta quarta-feira Pedro Passos Coelho, na abertura do debate quinzenal, no Parlamento.
Na sua intervenção inicial, o chefe do executivo PSD/CDS-PP fez um balanço positivo do último ano de governação pós-troika, elencando medidas por sectores, e apontou as "emissões de Bilhetes do Tesouro a taxas de juro negativas", registadas esta quarta-feira, como prova de que houve uma "recuperação consistente".
Depois, deixou uma mensagem alusiva às eleições legislativas deste ano, defendendo a renovação do mandato do actual Governo."O balanço que faço hoje será significativamente melhorado, não tenho dúvidas, quando daqui a um ano voltarmos a fazer o balanço do pós-troika em Portugal, em particular se mantivermos o rumo que temos seguido até hoje", disse o primeiro-ministro e presidente do PSD.
Orgulho na "acção governativa"
Entre outras medidas adoptadas, Passos Coelho destacou o chamado banco de fomento: "Com algum atraso, constituímos a Instituição Financeira de Desenvolvimento, que deverá começar ainda neste verão as primeiras operações de intervenção sobre capitais que são reembolsáveis no quadro do Portugal 2020".
Por outro lado, mencionou que estão em conclusão ou foram concluídas, desde então, as privatizações ou concessões "da segunda fase da REN, da Empresa Geral de Fomento, dos CTT, dos transportes de passageiros de Lisboa e do Porto, da TAP, da CP Carga e da EMEF e do Oceanário".
O novo código fiscal do investimento, o novo mapa judiciário, o aumento do salário mínimo nacional e o início da remoção dos cortes salariais no sector público foram outras medidas apontadas pelo primeiro-ministro.
Passos Coelho expressou "muito orgulho" na acção governativa e considerou que Portugal mostrou ser "um país que não precisa da `troika` para fazer aquilo que é preciso".
O primeiro-ministro fez este balanço a propósito dos quatro anos do pedido de resgate financeiro a Portugal feito em 2011 e do primeiro ano após a conclusão do respectivo programa, que a coligação PSD/CDS-PP assinalou no sábado com uma cerimónia em Guimarães.
Novo Banco centraliza críticas
O debate quinzenal foi também marcado por muitas críticas da oposição, com o Bloco de Esquerda e o PCP a focar o perdão fiscal ao Novo Banco.
Jerónimo de Sousa, do PCP, acusou o Governo de ser uma "fábrica de pobres", contrapondo a política do executivo que "esmaga os trabalhadores" ao perdão fiscal concedido ao Novo Banco e o BE quis saber o "tamanho da borla fiscal" dada pelo Governo ao Novo Banco, argumentando que o despacho do secretário de Estado Paulo Núncio não quantifica e perguntou se "é um poço sem fundo".