As farmacêuticas vão contribuir com 200 milhões de euros para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao abrigo de um acordo assinado esta terça-feira com o Ministério da Saúde.
O Estado prevê gastar, este ano, um total de 2.000 milhões de euros com medicamentos. Este entendimento alivia parcialmente esse encargo.
Em troca, o Ministério da Saúde compromete-se a promover condições de acesso dos doentes a medicamentos inovadores.
O acordo foi assinado entre o ministro Adalberto Campos Fernandes e os presidentes da Apifarma – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica e do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento.
Em declarações à Renascença, o ministro saúda o protocolo, uma vez que o país tem uma situação orçamental que não está totalmente controlada.
“Nós estamos numa fase de recuperação, mas estamos longe de ter a situação orçamental estabilizada. Mais uma vez, a Apifarma assumiu perante o Estado e o Governo português a responsabilidade de ser um parceiro activo num crescimento que tenha sustentação, que permita o acesso à inovação terapêutica de qualidade, num quadro de controlo e de exigência orçamental. Eu creio que na véspera da aprovação do Orçamento do Estado, é um contributo relevante que o Ministério da Saúde dá”, afirma Adalberto Campos Fernandes.