O imobiliário diz ter sido esquecido pelo Governo e lembra que mais de 40 mil pessoas dependem do sector. É a reação da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), ao anúncio desta manhã do ministro das Finanças, com as novas medidas extraordinárias de apoio às empresas.
Luís Lima, presidente da associação, sublinha que foram apresentadas medidas específicas para a restauração, turismo e indústria, mas nada é dito sobre este sector, que só em 2019 terá gerado mais de 27 mil milhões em investimento direto.
Em causa estão sobretudo PME, "que sentem já fortemente os efeitos deste surto, que não se sabe quanto tempo durará." A APEMIP pede uma linha de crédito para o sector, que acredita será essencial para ajudar a recuperar a economia depois de encerrada esta fase.
O mesmo responsável apela ainda à banca, "para que não fique a aguardar diretrizes do Governo, e seja proactiva na antecipação à proteção dos particulares e micro, pequenas e médias empresas." Segundo Luís Lima, "o sector financeiro tem um papel fundamental na imposição da concessão de moratórias nos créditos a empresas e famílias, para que não se sintam estranguladas neste momento tão difícil”.
Alertou ainda para que "o setor financeiro tem um papel fundamental na imposição da concessão de moratórias nos créditos a empresas e famílias, para que não se sintam estranguladas neste momento tão difícil".
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.