O ministro da Administração Interna José Luís Carneiro assegura que o governo não tem neste momento “condições para assumir compromissos” que possam dar resposta às exigências dos operacionais da PSP e da GNR.
O governante falava aos jornalistas, em Queluz, onde entregar novas viaturas e outro material à GNR. À porta do local estava um grupo de elementos das forças de segurança em protesto.
O ministro não falou com as pessoas em protesto por considerar que “há lugares próprios” para este tipo de diálogo e recordando que, nas vésperas de Natal, a secretária de Estado da Administração Interna recebeu as organizações sindicais.
“Estamos a entrar numa fase de governo de gestão e não temos
condições e instrumentos para podermos dar resposta a muitas das questões que
estão a ser colocadas”, explicou.
José Luís assegurou ainda que “tem sido feito um trabalho” de valorização salarial e que, defende, “pode e deve continuar na próxima legislatura”.
Questionado diretamente sobre os protestos no setor, Carneiro
preferiu “valoriza o que se consegue” e lembrou, por exemplo, que, quando
entrou em funções, “em regra, falava-se de 800 euros de condição remuneratória,
agora está-se a falar de 1.100 euros”.