A Direção Executiva do SNS garante que o plano de reorganização da rede de urgências do Serviço Nacional de Saúde “correspondem à veracidade da rede do SNS, e resultam de um esforço ímpar de organização e planeamento, pelo que irão ser naturalmente mantidos”.
Esta segunda-feira, o Bastonário da Ordem dos Médicos voltou a criticar o plano, que agora é divulgado semanalmente, apontando diversas falhas. Carlos Cortes dá como exemplo, o hospital da Guarda, que – segundo diz - não tem resposta de medicina interna e de cirurgia todos os dias da semana ao contrário do que consta do plano.
Contactada pela Renascença, a Direção Executiva do SNS desmente e assegura que “a informação, trabalhada com exigência e rigor, de forma articulada com cada um dos hospitais e o INEM, é do domínio técnico e está completamente integrada, respeitando os padrões internacionalmente reconhecidos”.
O Bastonário, Carlos Cortes, já tinha apontado 40 falhas no primeiro plano, que esteve em vigor de 11 a 16 de novembro. Agora, diz que no plano divulgado no dia 17 foram identificadas, pelo menos, 20.
“Ainda estamos a analisar o plano atual e já demos conta de várias informações que não correspondem àquilo que é a realidade, neste momento, do país. Portanto não é um relatório fidedigno”, aponta.
Carlos Cortes considera que a informação, que segundo diz, não corresponde à realidade “é preocupante, porque dá uma sensação de falsa segurança, onde se refere que determinados hospitais estão a dar resposta quando não estão a dar. Mas também junto dos vários agentes que colaboram na resposta de urgência, os hospitais circundantes desse hospital, mas também o INEM, o transporte de doentes, a linha SNS24, que necessariamente tem de ter uma informação clara, correta e precisa”