A arruada, entre a Rua Augusta e a sede do partido, no Largo Adelino Amaro da Costa (do Caldas), arrancou com um atraso de cerca de uma hora e meia face ao anunciado e o percurso durou cerca de 40 minutos.
Este desfile antes do comício que marca o encerramento da campanha para as eleições legislativas de domingo, foi o mais participado das últimas duas semanas, com algumas centenas de apoiantes, maioritariamente jovens.
Na dianteira, o líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos (cabeça de lista por Lisboa), acompanhado pelos ex-líderes do partido José Ribeiro e Castro (número dois da lista por Lisboa) e Manuel Monteiro (que voltou a filiar-se no partido com a atual liderança).
A acompanhá-los, alguns elementos da direção e candidatos a deputados, entre os quais os cabeças de lista pelo Porto, Filipa Correia Pinto, e por Aveiro, Martim Borges de Freitas.
A comitiva centrista, salpicada do azul dos casacos e o amarelo das camisolas de alguns jovens da Juventude Popular (JP), erguia bandeiras do partido e da JP.
"Francisco vai em frente, tens aqui a tua gente"; "Sou, do CDS eu sou, para todo o lado eu vou, só para te ver ganhar" ou "Portugal alerta, chegou a direita certa", iam cantando.
Ao longo do percurso, o presidente cumprimentou poucas pessoas e a comitiva cruzou-se maioritariamente com curiosos que filmavam o aparato com os telemóveis.
A arruada terminou no Largo Adelino Amaro da Costa, onde está montado um palco e um púlpito para o comício que encerra a campanha.
A sede do partido está iluminada de azul, e está projetado o "slogan" da campanha: "pelas mesmas razões de sempre".
Antes do comício, foi transmitido um vídeo com momentos da história do partido e do país e imagens e discursos de antigos líderes, e também do atual presidente, desde o congresso em que foi eleito, há dois anos, aos debates televisivos para as eleições legislativas.
E terminou com uma das mensagens que Francisco Rodrigues dos Santos defendeu várias vezes ao longo da campanha: "Domingo o CDS voltará a contrariar as sondagens".