O surto europeu de sarampo chegou a Portugal. Dois casos, um proveniente da Venezuela e o de uma criança de 11 meses, foram registados pelas autoridades de saúde.
Ainda que os casos de sarampo estejam isolados e controlados, a subdirectora da Saúde, Graça Freitas, aconselha “fortemente as crianças e todas as pessoas até aos 18 anos” a completarem o ciclo de vacinação. Também os “nascidos depois de 1970” “podem fazer uma dose da vacina” para ficarem imunizados contra a doença.
A primeira dose da vacina tríplice VASPR que previne as doenças de sarampo, parotidite epidémica e rubéola é administrada aos 12 meses e a segunda aos cinco anos de idade.
No entanto, Graça Freitas esclarece que as doses podem ser dadas em qualquer idade e que a repescagem de pessoas para imunizar contra a doença tem sido um procedimento constante e não pontual ou ligado aos casos que chegaram ao país.
Nascidos antes de 1970
Já para os que nasceram antes da década de 70, a subdirectora da Saúde explica que “quase 100%” desses “adultos tiveram sarampo” tendo adquirido “imunidade através da doença”.
Em casos de excepção, caso ocorra um surto em da doença em Portugal, as pessoas nascidas antes de 1970 podem ser “vacinadas nas primeiras 72 horas após exposição de sarampo”, mediante avaliação das autoridades de saúde e dos médicos assistentes. Graça Freitas reafirma que isso não é aconselhável porque quase todas “tiveram contacto com o vírus selvagem”.
A doença estava erradicada em Portugal.