A presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Joana Bordalo e Sá, baixa as expetativas a poucas horas do início de nova ronda negocial entre Ministério da Saúde e sindicatos médicos.
"A Fnam não tem uma expectativa muito alta, uma vez que se adivinha que se mantêm os mesmos pressupostos que nas outras reuniões", diz a dirigente sindical à Renascença.
Joana Bordalo e Sá especifica as questões por resolver: "A questão de regressarmos às 35 horas de trabalho, a questão de voltarmos às 12 horas de urgência, a questão, também, de nos reporem as férias e as grelhas salariais."
"Relativamente às grelhas salariais, parece que o aumento se mantém nos mesmos valores, os 5,5 por cento que nos apresentaram anteriormente e, assim, não vamos conseguir cativar médicos para ficarem no Serviço Nacional de Saúde, acrescenta a presidente da Fnam.
Questionada sobre se a expetativa é de que ainda não será desta que haverá acordo, Joana Bordalo e Sá responde: "Pois... Isso é da inteira responsabilidade do Ministério da Saúde. Se não acontecer, é mesmo por falta de vontade política e, se calhar, até ideológica por parte deste Ministério da Saúde, por parte do doutor Manuel Pizarro".