Costa respeita decisão técnica sobre vacina da AstraZeneca e critica posições unilaterais na UE
07-04-2021 - 16:26
 • Renascença

Agência Europeia do Medicamento mantém confiança na vacina. "Quanto às conclusões da EMA, se os técnicos entendem que assim é, da minha parte só tenho de dizer muito bem", frisou o primeiro-ministro.

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O primeiro-ministro, António Costa, respeita a decisão da Agência Europeia do Medicamento (EMA), de manter a confiança na vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, e critica posições unilaterais de alguns países.

"Sempre disse que as autoridades nacionais, todos os Estados-membros da União Europeia devem respeitar as decisões da Agência Europeia do Medicamento e evitar tomar decisões unilaterais", declarou António Costa, de visita a Vila Real.

António Costa sublinha que a decisão sobre a segurança e qualidade de uma vacina "é técnica" e devem ser os técnicos a tomar essas decisões.

"É uma decisão técnica. As pessoas acham que os primeiros-ministros têm que saber tudo e decidir sobre tudo, eu infelizmente não sou especialista em vacinas e não tomo decisões que cabem aos técnicos."

A presidência portuguesa da União Europeia convocou para a tarde desta quarta-feira hoje uma reunião de ministros da Saúde europeus. O objetivo, explicou Costa, é "termos uma posição coordenada relativamente às decisões que possam ser tomadas em função das conclusões da EMA".

"Quanto às conclusões da EMA, se os técnicos entendem que assim é, da minha parte só tenho de dizer muito bem", frisou o primeiro-ministro.

A Agência Europeia do Medicamento reiterou, esta quarta-feira, que a vacina da Astrazeneca é segura e que as suas vantagens são maiores do que possíveis reações adversas. O anúncio foi feito por Emer Cooke, diretora do organismo, em conferência de imprensa.

"Estes são efeitos adversos muito raros. O risco de morte por Covid é muito maior do que o risco de morte por estes efeitos", assegurou.

“A vacinação é extremamente importante para nos ajudar na luta contra a Covid-19 e precisamos de utilizar as vacinas que temos para nos proteger dos seus efeitos devastadores”, insistiu a responsável.

[notícia em atualização]