Os sindicatos de professores anunciaram, esta quinta-feira, uma greve nacional para 2 de novembro. Em causa, explica em comunicado a Federação Nacional de Educação, está a alegada “politica de falta de investimento e de soluções” do Orçamento do Estado para 2023 para “os principais problemas que afetam o sistema educativo e os seus profissionais”.
A FNE adianta ainda que a paralisação será “apenas uma das formas de insatisfação demonstradas pelos docentes” e que contará com “outras iniciativas a nível regional” que “serão oportunamente divulgadas”.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Federação Nacional da Educação (FNE), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU), entre outras plataformas, exigem a valorização da carreira docente, o combate à precariedade e a necessidade de promover o rejuvenescimento do setor.
A data do protesto coincide com a intervenção do ministro da Educação, João Costa, na Assembleia da República, em defesa da proposta orçamental para o setor no próximo ano.
Para esta quinta-feira está já agendada uma declaração à comunicação social por parte do secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, às 12h00, em Coimbra.