A participação nas eleições gerais espanholas, ao início da tarde deste domingo, era de 41,45%, quase mais 5% do que nas últimas eleições. Torna-se assim o segundo valor de participação provisória mais alto da história da democracia espanhola, sendo só ultrapassado pelo valor registado às 14h00 (13h00 em Portugal Continental) nas eleições de 1993.
Na Catalunha, à hora do balanço, 43,5% dos eleitores chamados às urnas já tinha votado. É um crescimento de quase 11 pontos percentuais face ao valor registado em 2016.
No outro extremo, está a participação registada na Andaluzia. A percentagem de eleitores que já tinha votado ao inicio da tarde cresceu de 37,60 para 38,94%, mas contrasta com o valor registado na Catalunha.
A participação mais alta, até agora, regista-se na Comunidade Valenciana onde também se vota para o parlamento regional.
Os dois territórios com menos participação são Ceuta e Melilla. Estas duas regiões têm, desde 1989, as duas maiores taxas de abstenção.
A Espanha vai este domingo a votos para eleger 350 deputados e 208 senadores das Cortes Gerais.
Para que os cidadãos exerçam o seu direito de voto, foram instaladas 212 mil urnas em 60.038 mesas, e 58.000 cabines, segundo agência espanhola Efe.
Dos 36.893.976 eleitores, 34.799.999 residem em Espanha e 2.093.977 no estrangeiro, refere a agência de notícias Efe, adiantando que 1.257.196 dos eleitores são jovens que podem exercer o direito de voto pela primeira vez.
Mais de 92.000 agentes de diferentes forças de segurança foram destacados para assegurar a segurança no ato eleitoral, tendo o Ministério do Interior reforçado também as medidas de combate ao terrorismo com o nível 4 de alerta.
Nas últimas eleições gerais, realizadas em junho de 2016, o PP obteve 33,0% dos votos (137 deputados), o PSOE 22,7% (85), o Unidos Podemos 21,1% (71), o Cidadãos 13,1% (32), havendo ainda uma série de pequenos partidos regionais com menor representação (25).
Esta é a terceira vez em três anos e meio que os espanhóis vão às urnas para eleger o Governo. As últimas sondagens dão vantagem ao PSOE, mas essa vantagem não chega para garantir a maioria no parlamento.