O Presidente da República defendeu, esta sexta-feira, que o plano de desconfinamento gradual divulgado pelo Governo representa um “equilíbrio muito razoável e muito prudente”, falando em convergência entre a Assembleia, o executivo, os partidos e os especialistas.
“Parece-me que se chegou a um equilíbrio muito razoável e muito prudente entre o que era a posição dos especialistas, dos partidos e do que o Governo estava a estudar e do que o Presidente da República pensava”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.
Falando aos jornalistas portugueses em Roma, depois de ter recebido pelo Papa, na Cidade do Vaticano, o chefe de Estado vincou que “há aqui uma preocupação de conciliar a ideia de desconfinamento com prudência e preocupação”.
“[O plano] permite confirmar várias coisas: em primeiro lugar, a coincidência e a convergência, não só institucional como também estratégica, que tem envolvido o Presidente da República, a Assembleia da República e o Governo, que continua e vai continuar até ao fim da pandemia”, assinalou.
E, em segundo lugar, “o plano tem a preocupação de ir até maio, o que é bom por não ser demasiado longo e ser flexível nos indicadores escolhidos na forma como ligados com as medidas, de salvaguardar uma ideia que me parecia importante, da Páscoa com confinamento”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Classificando o plano como “positivo”, o chefe de Estado saudou a ideia de prever “uma Páscoa confinada”.