Snowden abandonou o aeroporto de Moscovo
01-08-2013 - 13:31
Advogado confirmou que esta situação só foi possível após o serviço de migração russo ter fornecido documentos. O norte-americano é acusado de espionagem pelos Estados Unidos.
O ex-consultor dos serviços secretos norte-americanos, Edward Snowden, abandonou o aeroporto moscovita de Sheremetievo, onde estava há mais de um mês, depois de ter recebido das autoridades russas os documentos necessários.
"Acabei de lhe entregar os documentos do Serviço Federal de Migração russo. Eles permitem-lhe sair do aeroporto", revelou o seu advogado, Anatoli Kutcherena, citado pela agência Interfax. Ele está instalado num “local seguro” que não vai ser revelado por razões de segurança, acrescentou.
A 16 de Julho, o ex-consultor da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) e da CIA pediu asilo temporário à Rússia. Segundo o advogado, o pedido foi aceite, permitindo a Snowden permanecer no país pelo prazo de um ano.
Acusado de espionagem pelos Estados Unidos, Snowden estava desde 23 de Junho no aeroporto moscovita, onde chegou proveniente de Hong Kong, para onde tinha viajado depois de abandonar o emprego na NSA no Havai.
O ex-espião deu a conhecer que os Estados Unidos levavam a cabo uma vigilância aos registos telefónicos e da internet de milhões de cidadãos para descobrir contactos no exterior de suspeitos de terrorismo.
Programa vigia o que fazemos na Internet
Um sistema de vigilância secreto conhecido como "XKeyscore" permite aos Estados Unidos aceder a "praticamente tudo o que um utilizador típico faz na Internet", segundo documentos revelados por Edward Snowden publicados esta quinta-feira pelo diário britânico "The Guardian".
A existência deste programa confirma, segundo o jornal, a anterior alegação de Snowden, negada por responsáveis norte-americanos, de que antes de deixar a NSA podia "escutar qualquer pessoa, você ou o seu contabilista, um juiz federal ou mesmo um Presidente, desde que tenha um email pessoal".
A Casa Branca refutou a alegação, insistindo que o acesso a esse tipo de ferramentas só é concedido aos que têm autorização para isso e que existem vários sistemas de controlo para impedir abusos.
Na sua página Internet, o “The Guardian” publicou uma série de 32 imagens do que parece ser um manual interno dos serviços de informações apresentando detalhadamente as funcionalidades do “XKeyscore”.
O sistema informático assenta na utilização de 500 servidores distribuídos por todos os continentes, incluindo na Rússia, China e Venezuela.
"Acabei de lhe entregar os documentos do Serviço Federal de Migração russo. Eles permitem-lhe sair do aeroporto", revelou o seu advogado, Anatoli Kutcherena, citado pela agência Interfax. Ele está instalado num “local seguro” que não vai ser revelado por razões de segurança, acrescentou.
A 16 de Julho, o ex-consultor da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) e da CIA pediu asilo temporário à Rússia. Segundo o advogado, o pedido foi aceite, permitindo a Snowden permanecer no país pelo prazo de um ano.
Acusado de espionagem pelos Estados Unidos, Snowden estava desde 23 de Junho no aeroporto moscovita, onde chegou proveniente de Hong Kong, para onde tinha viajado depois de abandonar o emprego na NSA no Havai.
O ex-espião deu a conhecer que os Estados Unidos levavam a cabo uma vigilância aos registos telefónicos e da internet de milhões de cidadãos para descobrir contactos no exterior de suspeitos de terrorismo.
Programa vigia o que fazemos na Internet
Um sistema de vigilância secreto conhecido como "XKeyscore" permite aos Estados Unidos aceder a "praticamente tudo o que um utilizador típico faz na Internet", segundo documentos revelados por Edward Snowden publicados esta quinta-feira pelo diário britânico "The Guardian".
A existência deste programa confirma, segundo o jornal, a anterior alegação de Snowden, negada por responsáveis norte-americanos, de que antes de deixar a NSA podia "escutar qualquer pessoa, você ou o seu contabilista, um juiz federal ou mesmo um Presidente, desde que tenha um email pessoal".
A Casa Branca refutou a alegação, insistindo que o acesso a esse tipo de ferramentas só é concedido aos que têm autorização para isso e que existem vários sistemas de controlo para impedir abusos.
Na sua página Internet, o “The Guardian” publicou uma série de 32 imagens do que parece ser um manual interno dos serviços de informações apresentando detalhadamente as funcionalidades do “XKeyscore”.
O sistema informático assenta na utilização de 500 servidores distribuídos por todos os continentes, incluindo na Rússia, China e Venezuela.