A Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, já realizou este ano, até ao dia 03 de dezembro, 3.383 partos, mais 17,4% do que em 2022 (2.881), segundo dados avançados hoje à Lusa pelo Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC).
De acordo com os dados, o maior número de partos foi registado em outubro, totalizando 362, mais 30,2% do que em 2022, seguido de novembro, como 343 (+32,4%), de setembro, com 340 (+26,4%), de agosto, com 336, mais 24,4%, julho, com 329 (+23,2%).
Nos primeiros três dias de dezembro foram registados 36 partos, mais nove comparativamente ao mesmo período de 2022.
A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde lançou em junho a operação "Nascer em segurança no SNS", que implica um modelo de funcionamento rotativo em vários serviços e urgências hospitalares da mesma área geográfica devido à falta de médicos para assegurar as escalas nos serviços de urgência.
Desde então, a Maternidade Alfredo da Costa tem vindo a receber um maior número de grávidas.
Em declarações à agência Lusa, a enfermeira diretora do CHULC, Maria José Costa Dias, adiantou que os constrangimentos nos serviços de urgências nos hospitais têm provocado "um aumento da afluência muito significativo na Maternidade Alfredo da Costa e no Hospital de Dona Estefânia".
"Estamos com números bastante aumentados de afluência, quer de crianças, quer de grávidas, que nos deixam também bastante preocupados", disse Maria José Costa Dias.
Entre 03 de novembro e 03 de dezembro deste ano, o hospital pediátrico D. Estefânia atendeu 8.872 crianças e jovens, segundo os dados, sendo o dia 13 de novembro foi que registou o maior número de atendimentos, totalizando 378.