A equipa médica que salvou Christian Eriksen após o médio ter sofrido uma paragem cardíaca num jogo do Euro 2020 vão receber o "Prémio do Presidente" da UEFA, que reconhece feitos notáveis no futebol.
O médio de 29 anos sofreu uma paragem cardíaca no jogo inaugural da seleção dinamarquesa no Euro 2020, em Copenhaga, frente à Finlândia, a 12 de junho.
Eriksen foi prontamento assistido pela equipa médica do estádio e da seleção, que permitiram reanimar o jogador em pleno relvado. O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, apelida os médicos de heróis.
"Foram os verdadeiros heróis do Euro 2020. É uma honra enorme poder dar-lhes este prémio. Quando o Eriksen colapsou no relvado, eu como milhões de adeptos, ficamos em choque. Para grande alívio, o Eriksen foi salvo devido ao profissionalismo da equipa médica. Tenho a maior admiração pelos médicos e pela reação calma que tiveram, que foi crucial para ressuscitar o Eriksen", disse, citado no site da UEFA:
O dinamarques, ainda jogador do Inter de Milão, deixou também um agradecimento especial aos dois médicos da seleção dinamarquesa e ao capitão, Kjaer.
"Quero agradecer ao Morten Skjoldager e ao Morten Boesen, para além da equipa médica que me ajudou no estádio. Salvaram-me a vida. Um enorme agradecimento ao meu amigo e capitão Kjaer", disse.
A UEFA vai distinguir nove pessoas: Mogens Kreutzfeldt, Frederik Flensted, Anders Boesen e Peder Ersgaard, da equipa médica do estádio; Jens Kleinefeld e Valentin Velikov, médicos da UEFA presentes, Morten Skjoldager e Morten Boesen, da equipa médica da seleção, e Simon Kjaer, capitão de equipa.
Eriksen tem agora um desfibrilhador cardíaco implantado, depois da paragem cardíaca. O jogador poderá voltar a jogar futebol, ao que tudo indica, mas não será no Inter de Milão, uma vez que o regulamento da liga italiana não permite que os jogadores alinhem com um desfibrilhador interno, que foi implantado em Eriksen após o incidente em Copenhaga. No entanto, poderá regressar ao futebol noutro campeonato.