No "aquecimento" para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que começa na terça-feira, grupos de jovens de diversos países estão por estes dias no Porto, em clima de festa e com muita muita expectativa para o encontro que deverá juntar mais um milhão de pessoas em Lisboa.
A Renascença foi até à Baixa do Porto para falar com peregrinos que circulavam pela cidade. O padre André veio do Rio de Janeiro juntamente com 43 pessoas, na sua maioria jovens. O sacerdote explica que estão a aproveitar para conhecer melhor a cidade a norte do país.
“Estamos conhecendo a cidade do Porto, conhecendo as Igrejas, os espaços, o rio, enfim… Está sendo muito agradável conviver com tantos países aqui, ficamos até segunda-feira”, conta.
O padre Teodoro Castro vem do México, com uma delegação de 42 peregrinos. O grupo vai ficar pelo Porto até terça-feira, 1 de agosto, antes de rumar a Lisboa.
“Estamos muito contentes por estar aqui com tantas culturas, nações todos focados pelo Papa. É uma experiência única que temos e nós, como mexicanos, sempre estamos encantados com a Jornada, estamos muito contentes por estar aqui”, observa.
O padre Teodoro destaca a hospitalidade dos portugueses e a forma como estão a ser acolhidos. “Estamos a desfrutar muito a cidade do Porto, a cidade é belíssima, a gente e a recepção calorosa dos portugueses são únicas, sentimo-nos em casa."
Da Eslováquia veio a Maria, juntamente com outros companheiros que chegaram no início da semana. A jovem, que já visitou Fátima, refere que apesar de “estar lotado” foi “maravilhoso e calmo”.
Nestes primeiros dias em Portugal, diz estar “a admirar a cultura” e as diferenças em relação aos hábitos da Eslováquia. “Pensava que os portugueses eram mais como os espanhóis”, observa.
“Notei que são mais calmos, no entanto, consegue-se ver algum temperamento do sul”, sublinha.
Salomé Díaz vem da Colômbia. Nestes dias que antecedem a JMJ, diz que quer “conhecer várias pessoas e conhecer mais do país”.
Carlos Rodriguez também veio da América do Sul para “conhecer pessoas de outros países, mas também de Portugal” e “conhecer a pluralidade da fé da Igreja”.