O Papa enviou uma carta ao povo do Chile sobre o escândalo de pedofilia que abalou a imagem da Igreja Católica no país. Francisco admite sentir “vergonha” por não ter reagido às denúncias a tempo.
“Como Igreja, não podíamos continuar caminhando, ignorando a dor de nossos irmãos”, escreveu o Papa, acrescentando que o “conflito” precisa ser “resolvido” e transformado em “uma nova estrada”, escreveu.
Na missiva, o Sumo Pontífice acrescenta que, “como Igreja, não podíamos continuar a caminhar e a ignorar a dor de nossos irmãos”.
Francisco admite que um dos erros da Igreja no Chile foi “não saber escutar as vítimas”.
“Foram tiradas conclusões parciais, nas quais faltavam elementos cruciais para um discernimento saudável e claro. Com vergonha, devo dizer que não ouvimos e não reagimos a tempo”, acrescentou.
Já esta quinta-feira, a Santa Sé, em comunicado, tinha anunciado que o Papa decidiu promover uma nova investigação a estes casos de abusos sexuais na Igreja Católica do Chile.
Para amanhã, sexta-feira, está previsto um novo encontro entre Francisco e um grupo de vítimas.
No seguimento desta polémica todos os 34 bispos chilenos puseram os seus cargos à disposição depois de terem sido recebidos pelo Papa.