Metro de Lisboa deve crescer e ficar com novas estações na Estrela e Santos
03-10-2016 - 10:04

Este cenário de expansão foi o “mais trabalhado" pela empresa e a decisão cabe agora ao Governo.

A expansão do Metropolitano em Lisboa deve ligar o Rato (linha amarela) ao Cais do Sodré (verde), devendo dar origem a duas novas estações: Estrela e Santos.

A notícia é avançada pelo presidente da empresa ao “Público”. Nesta entrevista, Tiago Farias disse que este foi um dos cenários estudados pela administração e deverá ser essa a opção que o Governo tomará.

O fecho do anel que liga a linha amarela à linha verde foi o cenário “mais trabalhado, mais debatido” com o Ministério do Ambiente, com base nos anteprojectos apresentados pela administração e que incluíam ainda análises à expansão da linha vermelha até Campo de Ourique.

O gestor, que está à frente da Transportes de Lisboa (Metro de Lisboa, Carris e Transtejo) lembrou que a orientação do Governo sempre foi no sentido de fazer crescer a rede “para dentro e não para fora”, daí que as análises tenham sempre aprofundado mais a consistência que pode ser dada à malha que hoje já existe.

Combater queixas e falhas

Tiago Farias reconhece que o maior desafio do grupo está no metro, que tem sido alvo de queixas por causa da falta de bilhetes e das interrupções na circulação.

No que diz respeito ao primeiro tema, o responsável garantiu que, além de terem aberto balcões de atendimento em todas as estações e um adicional no aeroporto, em Novembro já estará disponível a tecnologia que permitirá ler outro tipo de cartões que não os que são usados agora pelos clientes.

Sobre a fiabilidade da operação, o gestor explicou que está em curso um programa para que, “até ao final de Novembro ou início de Dezembro”, esteja concluída a manutenção das composições que tiveram de parar e que são necessárias para garantir que não há falhas no serviço.

Em cima da mesa, a candidatura a fundos comunitários para renovar e dar eficiência ambiental a uma parte substancial da frota da Carris, que hoje conta com cerca de 600 autocarros (dos quais apenas 40 a gás natural).

Em cima da mesa a compra de perto de 250 veículos ao longo de três anos, incluindo eléctricos.