O videoárbitro Bola Branca, Paulo Pereira, dá nota 1 a Miguel Nogueira, árbitro do FC Porto – Arouca, para a jornada 4 da I Liga.
O especialista da Renascença em arbitragem lamenta que Miguel Nogueira se tenha “perdido” em campo a partir do minuto 86, altura a partir da qual aconteceu um “rol de asneiras”. Estava a fazer um bom jogo até aí.
A primeira parte de Miguel Nogueira foi “muito serena e segura”.
Aos 11 minutos, o árbitro assistente número 2 “cometeu um lapso” ao validar o golo de Taremi. Estava 32 centímetros claramente fora de jogo. “Boa indicação do VAR”.
Já o cartão amarelo a Fábio Cardoso – o único da primeira parte - foi “absolutamente justo”.
A jogada entre Montero e Pepê é uma “falta normal sem necessidade de amarelo”. Logo a seguir Wendell “caiu, mas nem falta existiu”.
Por sua vez, na segunda parte, dois jogadores do FC Porto caíram na área: primeiro Fábio Cardoso com uma “simulação grosseira” e depois há um contacto entre Rafael Cardoso e Fran Navarro. São duas decisões corretas, “não há motivo para penálti”.
O minuto 86. O tempo que foi necessário para o VAR “desconcentrou o árbitro. A partir daí veio um rol de asneiras”.
Aos 89 minutos, “Taremi simulou de forma grotesca um penálti” e o árbitro assinalou.
“O protocolo do VAR não foi completamente cumprido porque a partir do momento em que o árbitro tem a informação de que há um lapso e diz que quer ir ver as imagens, é sinal que não concorda com a decisão do VAR e quando chega lá e não vê imagens há uma quebra do protocolo. Mas a decisão que foi revertida, foi bem revertida. Portanto acabou por ser uma boa decisão”, refere Paulo Pereira.
Aos 101 minutos “mais uma pretensa falta sobre Taremi que para mim também é uma simulação muito evidente. Fico com a dúvida se foi o VAR que tinha incapacidade técnica para intervir. Na minha opinião não é penálti”, acrescenta o especialista da Renascença em arbitragem.
Por tudo o que aconteceu nota 1 para o árbitro.
Dentro das quatro linhas, FC Porto e Arouca empataram 1-1.