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A companhia aérea Delta Airlines vai passar a exigir aos trabalhadores que ou se vacinem contra a Covid-19 ou paguem uma taxa suplementar de seguro de saúde.
Os funcionários da Delta Airlies que optarem por não se vacinar terão de pagar mais 200 dólares (170 euros) por mês para o seguro e ser sujeitos a testes semanais à Covid-19.
As novas regras constam de um memorando enviado aos 68 mil trabalhadores de uma das maiores dos Estados Unidos.
O documento refere que com a aprovação definitiva da vacina da Pfizer, esta semana pela Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA, na sigla inglesa), “o tempo para a vacinação é agora”.
“Sempre soubemos que as vacinas são a ferramenta mais eficaz para manter a nossa população segura e saudável face a esta crise de saúde global”, diz o diretor-executivo da Delta, Ed Bastian, no memorando.
“É por isso que estamos a tomar medidas adicionais e robustas para aumentar nossa taxa de vacinação”, defendeu o responsável da companhia aérea.
Em Portugal, os patrões consideram que a vacinação contra a covid-19 não deve ser obrigatória para os trabalhadores, pelo menos para já, mas defendem um reforço da campanha de informação e sensibilização sobre a vacinação.
Em declarações à agência Lusa, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considera que, perante “as altas taxas de vacinação” e o “reduzido número” de casos de contágio em meio laboral, não ser necessário, “pelo menos para já”, que se estabeleça a obrigatoriedade de os trabalhadores serem vacinados.