Apesar de estar hospitalizado, o Papa está atento às notícias e ao saber da morte do Presidente do Haiti, assassinado a tiro em casa, não quis deixar de enviar uma nota de condolências.
“Ao saber do assassinato atroz que vitimou o Exmo. Sr. Jovenel Moïse, Presidente do Haiti, Sua Santidade apresenta suas condolências ao povo haitiano e à sua esposa, também gravemente ferida, cuja vida confia a Deus”, lê-se no texto avançado pelo Vaticano.
Assinado pelo cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin, a nota refere que Francisco “expressa sua tristeza e condena todas as formas de violência como meio para resolver crises e conflitos”, desejando para o povo haitiano “um futuro de concórdia fraterna, de solidariedade e prosperidade.”
Em sinal de consolo, o Papa invoca a “abundância das bênçãos divinas sobre o Haiti e todos os seus habitantes”.
As últimas informações dão conta que quatro pessoas, alegadamente envolvidas no assassínio do Presidente Jovenel Moise, foram mortas pela polícia e duas outras foram detidas na quarta-feira. A operação também levou à libertação de três agentes da polícia que tinham sido raptados pelos alegados assassinos.
Em relação ao estado de saúde da primeira-dama, Martine Moise, também ferida no ataque, sabe-se que está "fora de perigo", depois de ter sido transferida para um hospital em Miami, Estados Unidos.