Marcelo no arranque da JMJ: “Concretizou-se um sonho"
01-08-2023 - 21:07
 • Ricardo Vieira

Presidente da República marcou presença na missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude, que juntou milhares de peregrinos no Parque Eduardo VII.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que o início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é a concretização de um sonho.

“Saio muito feliz porque concretizou-se um sonho”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, aos jornalistas, após a missa de abertura da JMJ2023, no Parque Eduardo VII (Colina do Encontro), em Lisboa.

“Foi um momento único na vida de todos nós não teremos certamente muitas hipóteses de ter o Papa Francisco entre nós. Todos os Papa são especiais, mas este é muito especial. Esteve duas vezes entre nós. E por outro lado uma Jornada da Juventude em Portugal”, salientou.

Marcelo considera que o arranque da Jornada Mundial da Juventude está a ser “impressionante pelo ambiente, pelo calor português” e por o acontecimento “se ter concretizado nestes tempos de guerra”.

“Impressionante pelo ambiente, pelo calor português e impressionante por se ter concretizado nestes tempos de guerra que não são tempos propriamente de paz, tolerância e concórdia nem de viagem fácil entre continentes”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, após a missa de abertura da JMJ2023, no Parque Eduardo VII (Colina do Encontro), em Lisboa.

O Presidente considera que a “uma JMJ à escala da Humanidade é ela própria é um momento para reflexão sobre a Europa, o mundo, a guerra, a paz e sobre o desafio de cada uma das Igrejas em si mesmas, e dos cristãos e em geral dos seres humanos perante um mundo tão diferente, tão difícil e a viver um momento tão complicado”.

Sobre ahomilia do cardeal patriarca de Lisboa, em que D. Manuel Clemente pediu aos jovens para largarem os ecrãs dos telemóveis e abraçarem o mundo real e salientou a importância do acolhimento, o Presidente considera que “foi uma mensagem certa”

“Pegou nas palavras do Evangelho e do lema da Jornada e foi no fundo dizer: o dever de qualquer pessoa é estar ao serviço dos outros e partir, e quanto mais depressa melhor”, declarou o chefe de Estado.

“Acho que o partir e ir ao encontro dos outros significa estar permanentemente e em reflexão porque os tempos passam tão vertiginosamente que todas as instituições são chamadas a desafios constantes a olhar para o presente e para o futuro”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.