Joe Biden e Rishi Sunak concordam que a Suécia deve poder aderir à NATO rapidamente. Esta é a principal conclusão do encontro desta segunda-feira entre os líderes dos Estados Unidos da América e do Reino Unido.
De acordo com um porta-voz do Governo britânico, citado pela agência Lusa, o Presidente dos EUA e o primeiro-ministro britânico “concordaram com a necessidade de assegurar que a Suécia tenha uma via rápida para a plena adesão à NATO“. Apenas a Turquia e a Hungria estão a opor-se à adesão da Suécia.
A visita de Joe Biden ao Reino Unido, antes de viajar para a cimeira da NATO, em Vilnius, na Lituânia, acontece depois dos EUA terem anunciado o fornecimento de bombas de fragmentação à Ucrânia.
Esse tipo de munição está banido por cem países - entre os quais o Reino Unido, assim como Portugal -, e a decisão dos Estados Unidos tem sido criticada pelo perigo que estas armas de pouca precisão representam para os civis.
Já a adesão da Ucrânia à NATO não terá sido mencionada na reunião de cerca de 40 minutos na residência oficial do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em Downing Street. Apesar disso, os dois países discutiram e reiteraram o apoio à Ucrânia.
Durante o fim de semana, Joe Biden disse ao canal americano CNN que não existe unanimidade entre os países-membros da NATO acerca de uma adesão de Kiev “em plena guerra”, atirando a entrada da Ucrânia na Aliança para o final da guerra.
O Reino Unido, por sua vez, é favorável a uma aceleração do processo, que vai ser abordado durante a cimeira de terça e quarta-feira, apesar de não ser tomada nenhuma decisão final sobre o tema.
A breve visita de Joe Biden ao Reino Unido inclui ainda um encontro com o Rei Carlos III. Os dois chefes de Estado debateram, no Castelo de Windsor, como enfrentar as alterações climáticas.