A procuradora-geral do Estado de Nova Iorque pediu um julgamento sumário parcial no processo de fraude contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump, argumentando existirem provas suficientes para demonstrar que inflacionou o património.
O processo envolve Trump, os filhos Donald Jr. e Eric, e a Organização Trump, por alegadamente terem inflacionado o valor das propriedades para obter ganhos financeiros, como melhores condições de empréstimo.
A procuradora-geral apresentou uma moção ao juiz Arthur Engoron a pedir um julgamento sumário parcial contra Trump, argumentando que há uma "montanha de provas incontestáveis" de que este emitiu documentos falsos sobre a sua riqueza durante dez anos, incluindo aqueles em que foi presidente, noticiou a cadeia de televisão norte-americana CNBC.
Letitia James, que instaurou o processo no ano passado, exige que os arguidos paguem uma multa de 250 milhões de dólares (228 milhões de euros) em benefícios financeiros e também que a seja restringida a capacidade de conduzir negócios em Nova Iorque.
O juiz Engoron marcou uma audiência para 22 de setembro, mas ainda que dê provimento à moção do Ministério Público para um julgamento sumário, será ainda realizado um julgamento sem jurados para tratar de outras questões do processo, a menos que as partes cheguem a acordo.